Sempre uma rivalidade

Foram nos anos de 1984 e 1985, quando do primeiro governo de Bernardo de Souza como prefeito de Pelotas, que secretários, assessores e amigos, resolveram formar dois times de futebol de salão. Por óbvio, Brasil e Pelotas. As partidas, sempre semanais, eram no ginásio do Colégio Pelotense. O placar, para os perdedores, não era levado em consideração. Uns afirmam que a supremacia áureo-cerúlea era excessiva. Uns dizem que os rubro-negros foram superiores. Sem registros em súmulas. No time do Brasil, estão José Luiz Marasco, Bebete Martins, Alceu Salamoni, Jader Morales, Adir Cunha e o técnico Cleber Videira. No Pelotas, Ayres Apolinário, João Ignácio Gomes, Enei Veiga, Carlos Diniz, Luiz Antônio Aleixo, José Cruz e o técnico Luiz Carlos Guimarães. Registro histórico.

Entenda

Jornalista e escritor Klécio Santos será um dos homenageados com a Medalha da Ordem de Silva Paes, no Grau de Cavaleiro, no dia 19, dentro das comemorações dos 287 anos da cidade do Rio Grande. Na programação, missa às 17h na Catedral de São Pedro e, 18h, entrega das condecorações no Largo do Monumento do Brigadeiro José da Silva Paes na Praça Xavier Ferreira. Klécio, hoje atuando em Brasília, é autor do livro Sonhos de Pedra - A história da construção dos Molhes, uma das maiores obras da Engenharia Marítima.

JALECO
Se o comando da UFPel está fechado em copas com relação a implantação da primeira turma de Medicina para oriundos de assentamentos do Movimento Sem-Terra, a "Rádio Corredor" é pródiga em interessantes informações.

INÍCIO
Só para relembrar. A UFPel recebeu encaminhamento para a criação de turma na Medicina, a exemplo do que já ocorreu com a Veterinária. A reitora Isabela Andrade nomeou uma comissão para analisar a situação.

PRONTO
Começa a programação que não é apresentada na Federal FM. Espeto coloca no condicional. Comentários indicam que o parecer da comissão já estaria concluído e protocolado no principal gabinete do Campus Anglo.

SIM
Repórteres colhem informação de que o parecer aprovaria a implantação da turma, com recomendação ao Conselho Universitário para sua criação. A partir daí, a reitora, para cumprir o rito até agora utilizado, deve convocar reunião do Conselho.

DIVISÃO
Já foi noticiado, sem má intenção ou ser mal-informado, que o comando da Faculdade de Medicina, por maioria, apresentou manifestação contrária à criação da turma. Nos colegiados e chefias de departamentos, há apoiadores.

ORIGEM
A criação de turmas especiais em universidades federais está inserida no Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária, o Pronera. Na UFPel, a Medicina Veterinária teve sua primeira turma na última gestão de César Borges como reitor. Também com posição contrária dentro da unidade.

REFERENDO
À época, a proposta foi ao Conselho Universitário (Consun), que emitiu decisão favorável. E a turma foi implantada. Hoje, na Medicina, mesmo com a posição contrária já formalizada, os Conselhos Superiores são favoráveis.

JURISPRUDÊNCIA
Há o entendimento que, a partir da aprovação da primeira turma de Medicina Veterinária, pelo Conselho Universitário, não tem mais necessidade do mesmo procedimento para outras. Assim aconteceu nas gestões seguintes com os reitores Mauro del Pino e Pedro Curi Hallal.

ESPERA
A discussão é feita. A decisão formal para a implantação da turma de Medicina é administrativa. A abertura de nova turma vinculada ao Pronera, em curso diferente, é acadêmica e caberia ao Conselho Coordenador do Ensino, da Pesquisa e da Extensão.

VÍNCULOS
Os laços do jornalista Klécio Santos com Rio Grande remontam ao ano de 1885, quando seu avô, Francisco Bento dos Santos, chegou de Coimbra, Portugal, e estabeleceu-se com comércio de secos e molhados, perto do Hotel Europa, e uma indústria de café, na 24 de Maio.

FAMÍLIA
Acácio Monteiro dos Santos, pai de Klécio, foi nascido em Rio Grande e sua atividade era militar. O homenageado é nascido em Porto Alegre. Atuou na imprensa na cidade e em Pelotas. Em Brasília, hoje, dirige a empresa Inpacto, de assessoria de comunicação em vários segmentos.

MOTIVO
Certamente um dos motivos para a concessão da Medalha de Silva Paes, esteja no livro por ele escrito, Sonhos de Pedra - A história da construção dos Molhes, uma das maiores obras da Engenharia Marítima. Seu trabalho histórico, foi adotado por um ano como material didático pela Escola Municipal de Ensino Fundamental Sant'Ana.